terça-feira, 4 de outubro de 2011

Introdução à informática: conhecer as principais funções e conceitos de informática.

Informática é a ciência que estuda os meios de armazenamento, transmissão e processamento das informações, tendo
como seu maior propulsor e concretizador, um equipamento eletrônico chamado computador. Computador é o nome dado a
um dispositivo eletrônico que armazena, processa (processar = calcular) e recupera informações.
A história dos computadores eletrônicos remonta do meio da segunda grande guerra, quando o exército americano
construiu o ENIAC, um computador que ocupava cerca de um terço da área do Maracanã, e possuía 18.000 válvulas (apesar
dos exageros, este “trambolho” tinha poder de cálculo equivalente à sua calculadora de bolso).
Naquela época, os principais componentes do computador ENIAC eram as válvulas (são pequenas “lâmpadas”) que
tratavam a eletricidade de forma “inteligente” para que ela realizasse os procedimentos desejados. Mais tarde, na década de
50, foi inventado o sucessor da válvula, o transistor, um pequeno componente semicondutor de silício, bem menor que a
válvula, e muito mais versátil.
Com o passar dos anos, os transistores foram sendo miniaturizados a tal ponto que, começaram a ser impressos
diversos deles em pastilhas únicas, para ocupar menos espaço. Essas pastilhas semicondutoras são chamadas de chips ou
circuitos integrados.
Hoje em dia, existem chips que equivalem a milhões de transistores. São circuitos integrados muito densos. Um “mapa”
de um deles é mais complicado que uma foto aérea da cidade de São Paulo (e olha que São Paulo é a maior cidade da
América Latina!).
Verifique na próxima imagem uma comparação entre os transistores e os chips:
Atualmente, todos os equipamentos eletrônicos, inclusive os computadores, são formados por inúmeros chips, cada um
com uma função definida. Esses chips são soldados (colados com solda) em uma estrutura de plástico com alguns caminhos
condutores, essas estruturas são denominadas placas de circuitos ou somente placas.
INFORMÁTICA
CONHECIMENTOS BÁSICOS

HARDWARE – A PARTE FÍSICA DO COMPUTADOR
“Que coisa é essa?” Você pode se perguntar quando vislumbra um computador. Não se preocupe, se trata apenas de
mais um eletrodoméstico das famílias do novo milênio. O computador pode ser divido de forma didática,como apresentamos a
seguir:
Gabinete
É a parte mais importante do computador. Dentro dele, há vários componentes que fazem o processamento da
informação. Dentro do gabinete são encontrados os componentes que formam o computador propriamente dito, como as
memórias, o processador e o disco rígido e todos eles estão direta ou indiretamente ligados à placa mãe.
Placa Mãe
É uma grande placa de circuitos onde são encaixados os outros componentes. A Placa mãe recebe o processador, as
memórias, os conectores de teclado, mouse e impressora, e muito mais.
Microprocessador
É o chip mais importante do computador, cabendo a ele o processamento de todas as informações que passam pelo
computador. Ele reconhece quando alguma tecla foi pressionada, quando o mouse foi movido, quando um som está sendo
executado e tudo mais... Devido a sua importância, consideramos o processador como o “cérebro do computador”.
Memória RAM
É um conjunto de chips que acumulam as informações enquanto estão sendo processadas. O que estiver sendo
apresentado no monitor está armazenado, neste momento, na RAM. Toda e qualquer informação que estiver sendo
processada, todo e qualquer programa que esteja sendo executado está na memória RAM. A memória RAM é vendida na
forma de pequenas placas chamadas “pentes”. RAM significa Memória de Acesso Aleatório, ou seja, o computador altera seu
conteúdo constantemente, sem permissão da mesma, o que é realmente necessário. Como a memória RAM é Alimentada
eletricamente, seu conteúdo é esvaziado quando desligamos o computador. Sem chance de Recuperação, ou seja, é um
conteúdo volátil.
Memória Cache

É uma memória que está entre o processador e a RAM, para fazer com que o acesso à RAM seja mais veloz. A
Memória Cache normalmente é formada por circuitos dentro do processador, para que sua velocidade seja ainda maior. Uma
vez acessada uma informação, ela não precisará ser acessada mais uma vez na RAM, o computador vai buscá-la na Cache,
pois já estará lá.
Disco Rígido
Também conhecido como winchester ou HD, é um dispositivo de armazenamento magnético na forma de discos
sobrepostos. É no Disco Rígido que as informações são gravadas de forma permanente, para que possamos acessá-las
posteriormente. As informações gravadas nos discos rígidos (ou nos disquetes) são chamadas arquivos.
Barramento
Também conhecido como BUS é o nome dado ao conjunto de vias que fazem a informação viajar dentro do
computador. O BUS liga o processador aos periféricos e às placas externas que se encaixam na placa mãe.
Slots
São “fendas” na placa mãe que permitem o encaixe de outras placas, como as de vídeo, som, rede, etc. Veremos, a
seguir, mais detalhadamente os Slots, os barramentos e suas características.
Podemos observar na figura seguinte, o formato dos discos rígidos e da memória RAM, assim como, um pequeno
exemplo de microprocessador, e um esquema do funcionamento deles:
A informação é inserida no computador através de um dispositivo de entrada, que pode ser um teclado, um mouse, um
scanner ou uma câmera, entre outros. Esta informação segue direto para o processador, que reconhece a informação e a
guarda na memória RAM, para só então depois disso, jogá-la no monitor (se este for o caso). Caso o usuário deseje gravar a
informação permanentemente, ela será jogada numa unidade de disco à escolha do mesmo (como mostrado na figura com o
HD). Este diagrama serve para qualquer tipo de informação, até mesmo as teclas que você pressiona enquanto digita uma
carta no computador, ou o momento em que grava sua voz pelo microfone.
Didaticamente, podemos definir os componentes físicos do computador como divididos em duas categorias: A CPU
(Unidade Central de Processamento) e os PERIFÉRICOS. Muitos usuários erroneamente chamam o gabinete de CPU, mas o
correto é dizer que a CPU está dentro do gabinete, mais precisamente, DENTRO DO PROCESSADOR. A CPU é uma unidade
de controle central de todos os processos do computador, e está localizada dentro do microprocessador. Tudo o mais que não
for CPU, é considerado periférico (“o que está na PERIFERIA”, ao redor, ajudando a CPU a funcionar).
Periféricos de Entrada
São aqueles que fazem a informação entrar na CPU, ou seja, tem “mão única” do usuário para a CPU. São eles:
Teclado, Mouse, Câmera, Microfone, Scanner, etc.
Periféricos de Saída
São os dispositivos que permitem que a informação saia da CPU para o usuário. Exemplos: Monitor, impressora,
Caixas de Som, Plotter, Data Show (Projetor), entre outros.

Periféricos mistos (Entrada e Saída)
São periféricos de “mão dupla”, ora a informação entra na CPU, ora ela sai. Podemos citar: Disquete, Disco Rígido,
Pen-drive, Modem, Placa de Rede, e as Memórias (RAM e CACHE). Nestes dispositivos, a CPU tem o direito de LER (entrada)
e GRAVAR (saída).
Para explicar mais precisamente sobre alguns periféricos, acompanhe a listagem abaixo:
Monitor
É a tela que nos mostra as respostas que o computador nos dá. É um periférico de saída (pois a informação sai do
computador para o usuário).
Mouse
Através dele, controlamos uma setinha que aponta para os itens na nossa tela. Também é um periférico de entrada.
Teclado
Conjunto de teclas que permite que operemos o computador através de comandos digitados. É um periférico de
entrada.
Modem
É um periférico que permite a conexão com outro computador através de uma Rede Dial-up (conexão telefônica) para,
por exemplo, permitir o acesso à Internet.
Scanner
Periférico que captura imagens e as coloca na tela, é assim que colocamos as fotos para serem alteradas no
computador.
Impressora
Periférico que “transporta” imagens e textos apresentados no monitor para o papel.
Placa de Rede
Permite que o computador se conecte a uma rede local (LAN) ou à Internet ADSL, através de cabos específicos,
chamados cabos de rede.
Placa de Som
Permite que o computador emita som estéreo pelas caixinhas de som.
Placa de Vídeo
Realiza a comunicação entre processador e monitor. Sem esse periférico, o computador não conseguiria desenhar na
tela do monitor, ou seja, não seria possível trabalhar.
Atualmente, os micros vendidos nas maiorias das lojas do país apresentam todos os periféricos básicos já inseridos na
Placa Mãe. São os chamados Micros com “Tudo ONBOARD”, ou seja: Placa de Som, Placa de Rede, Placa de Vídeo,
Fax/Modem vêm todos já dentro da placa mãe. Esses micros são fáceis de instalar e mais baratos, mas a qualidade dos
produtos colocados nas placas mãe deve ser bem escolhida pelos que fabricam e comercializam os produtos. Além do mais,
essas placas normalmente vêm de fábrica com poucos Slots (lacunas para encaixar outras placas), o que limita muito as
possibilidades de Upgrade (melhoria no computador, como o aumento de recursos, velocidade, etc.).
Bits e Bytes
Toda informação inserida no computador passa pelo Microprocessador e é jogada na memória RAM para ser utilizada
enquanto seu micro trabalha. Essa informação é armazenada não em sua forma legível (por nós), mas é armazenada na forma
de 0 (zero) e 1 (um). Essa linguagem é chamada linguagem binária ou digital. Na verdade, se pudéssemos entrar no
computador e ver seu funcionamento, não haveria letras A, nem B, nem C, nem números, dentro do computador existe apenas
ELETRICIDADE, e esta pode assumir apenas dois estados: LIGADO e DESLIGADO (convencionou-se que 0 representa
desligado e 1 representa ligado). Cada caractere tem um código binário associado a ele. Vamos supor que a letra A seja
01000001. Nenhum outro caractere terá o mesmo código. Este código de caracteres é formado pela união de 8 “zeros” e “uns”.
Cada 0 e 1 é chamado de BIT, e o conjunto de oito deles é chamado BYTE. Um BYTE consegue armazenar apenas um
CARACTERE (letras, números, símbolos, pontuação, espaço em branco e outros caracteres especiais). A linguagem binária foi
convencionada em um código criado por cientistas americanos e aceito em todo o mundo. Esse código mundial que diz que um
determinado byte significa um determinado caractere é chamado Código ASCII. O Código ASCII, por usar “palavras” de 8 bits,
permite a existência de 256 caracteres em sua tabela (256 = 28).
Unidades de Medida do Computador
Em um computador, existem vários componentes, e eles podem ter unidades de medida independentes de outros
componentes. É como se o computador fosse um BOLO, em que cada ingrediente tem sua quantidade correta para fazê-lo
funcionar. E, da mesma forma como num bolo, quanto MAIOR a quantidade de ingredientes, MAIOR é o bolo e,
conseqüentemente, MAIS CARO. Acompanhe na próxima listagem os vários componentes e suas respectivas unidades de
medida:

COMPONENTE SIGNIFICA Capacidade / Velocidade
Disco Rígido (HD) Capacidade de Armazenar Informação 10 Gb a 500 Gb
DVD (R ou RW) Capacidade de Armazenar Informação 4,38 Gb a 8,7 Gb
CD ( R ou RW) Capacidade de Armazenar Informação 650 Mb a 850 Mb
Memória RAM Capacidade de Armazenar Informação 64 Mb a 2 Gb
Memória Cache Capacidade de Armazenar Informação 128 Kb a 8 Mb
Disquete Capacidade de Armazenar Informação 1,38 Mb
Processador Velocidade do Computador 500 Mhz a 3.4 Ghz
Fax/Modem
Velocidade de Recepção e Transmissão de dados Pelo Modem
(Internet)
56 Kbps
Rede
Velocidade de Recepção e Transmissão de dados Pela Placa de
Rede (Internet ou LAN)
10 Mbps a 1 Gbps
Como podemos ver, existem Kilos, Megas e Gigas demais, que podem até nos confundir, por causa disso, vamos
estudá-los para que não sejam mais um mistério: Quando algum valor é muito grande, usamos prefixos nas palavras para
indicar seu valor multiplicado, por exemplo: 100 Kg são 100 Kilogramas ou 100mil gramas, ou seja, Kilo significa MIL VEZES.
Verifique a tabela abaixo:
1K = 1 Kilo = 1.000 vezes
1M = 1 Mega = 1.000.000 de vezes
1G = 1 Giga = 1.000.000.000 de vezes
ATENÇÃO - Pelo fato de a linguagem binária, utilizada no computador, ser matematicamente baseada no número 2, 1
Kilo, no mundo dos Bits e Bytes, não é exatamente 1000 vezes, mas 1024 vezes, bem como os outros valores: 1 Mega são
exatamente 1024 x 1024 vezes e 1 Giga equivale a 1024 x 1024 x 1024 vezes. Normalmente ficamos na ordem dos Giga, mas
depois dela vem a ordem dos Tera, dos Peta, dos Exa, etc...
Barramentos da Placa mãe (tipos e valores)
Como já foi dito antes, as placas-mãe dos computadores possuem “fendas” em suas estruturas que possibilitam o
encaixe de outras placas. Essas fendas são chamadas slots e, na verdade, são apenas as terminações de vários tipos de
barramentos (BUS).
BARRAMENTO PLACAS UTILIZADAS
ISA (Antigo) Placa de Modem, Placa de Som, Placa de Vídeo, etc.
SCSI (Antigo) HD, CD, Scanner, Unidades de Fita para Backup, etc.
PCI Placa de Modem, Placa de Som, Placa de Rede, Placa de Vídeo, etc.
AGP Placa de Vídeo.
PCI-Express Placa de Vídeo moderna e outras Placas que substituem as PCIs.
O barramento ISA é mais antigo e caiu em desuso. O PCI acabou tomando o seu lugar por ser uma tecnologia mais
rápida. O barramento SCSI (lê-se ISCÂSI) não é comum aos computadores atuais, mas ainda existem alguns periféricos que
exigem ele. Portanto, é necessário possuir uma placa externa que controle os componentes SCSI para que estes funcionem.
Esta placa é chamada Placa Controladora SCSI. Uma das características técnicas do barramento SCSI é permitir a conexão
de até 15 equipamentos em série. O barramento AGP é comum nos computadores mais novos e permite a conexão das novas
placas de vídeo (especialmente as placas de vídeo com característica 3D). O barramento PCI-Express é o caçula da família e
vem substituindo o barramento AGP e PCI nas placas mais modernas e principalmente as Tops de Linha, pois seu
desempenho é superior.
Conexão com Periféricos Externos
Os periféricos externos, como impressoras e scanners, ligam-se à placa mãe do mesmo jeito que os internos o fazem,
através de interfaces (pontes de comunicação, seriam quase sinônimos de barramentos) entre os dois. Segue uma listagem

que apresenta os mais comuns tipos de interfaces de comunicação e suas utilizações quanto ao tipo de periférico a ser
conectado:
INTERFACE PERIFÉRICOS UTILIZADOS
Serial Mouse antigo, Câmera Antiga, Joystick Antigo, etc.
Paralela Impressora, Scanner, HD, CD e ZIP-Drive externo, etc.
USB (Universal Serial
Bus)
Impressora, Scanner, Câmera, Joystick, Teclado, Mouse, Adaptador Wireless, Pen-Drive, HD e
CD Externo e praticamente todo tipo de periférico.
O barramento USB (mais novo de todos) está sendo largamente utilizado na indústria para a construção de novos
equipamentos, como impressoras, scanners, câmeras, etc. Além de ser possível a conexão de até 127 equipamentos em série,
pode-se comprar o que chamamos de HUB USB (um equipamento que funciona como um “T” (Benjamin) para unir vários
equipamentos numa única porta de conexão). Apesar de ser um barramento SERIAL, a proposta do USB é substituir os
barramentos Seriais e Paralelos existentes.
Configuração de um Computador
Quando vemos em um jornal ou revista um anúncio de computador para vender, nos deparamos com uma série de
informações conturbadas e que podem gerar uma verdadeira confusão em nossas cabeças. A configuração de um computador
é, nada mais, nada menos que a “receita” do computador, ou seja, a listagem dos equipamentos que o integram. É necessário
conhecer todos os equipamentos e suas capacidades para avaliar se um computador é mais potente, e conseqüentemente
mais caro, que outro. Listo abaixo algumas configurações de computadores para avaliarmos todas as possibilidades
apresentadas em concursos:
1) CELERON 700 MHz; 64MB RAM; 10GB HD; CD-ROM 52X; Modem 56K; Vídeo 8MB; Monitor 14".
2) ATHLON XP 2.0 GHz; 256MB RAM; 40GB HD; COMBO; Placa Ethernet 10/100; Vídeo 32MB; Monitor 15".
3) PENTIUM D Dual Core 2.8 GHz; 512MB RAM; 160GB HD; DVD-RW; Placa Ethernet 10/100/1000; Vídeo 128MB
Offboard AGP; Monitor 17".
Vamos às explicações:
1) Onde aparecem CELERON 700 MHZ, ATHLON XP 2.0 GHz e PENTIUM D Dual Core 2.8 GHz, estamos falando do
Processador do computador em questão. Por exemplo, PENTIUM D Dual Core é o modelo dele (do processador) e 2.8 GHZ é
o Clock do mesmo (clock é sinônimo de freqüência do processador). Ou seja, no caso do computador da configuração 1, o
processador que está dentro dele é um chip do modelo PENTIUM D Dual Core cuja freqüência de trabalho é de 2.8 Ghz.
Esses 2.8 GHz significam 2,8 bilhões de Hertz (1 Hertz é a repetição de um determinado acontecimento uma vez por segundo).
Essa unidade é chamada freqüência (repetição, ciclo). Portanto, um processador de 2,8 GHz é um processador que possui um
pequeno cristal que oscila (pisca) cerca de 2,8 bilhões de vezes por segundo, imprimindo-lhe a velocidade que ele apresenta.
Portanto, quanto maior o CLOCK (freqüência) do processador, maior será a velocidade do computador.
Verifique agora uma pequena listagem dos processadores mais comuns hoje em dia, que podem ser citados em
concursos públicos (esta tabela apresenta os modelos de alguns processadores, além da empresa fabricante e algumas
explicações). Lembre-se: Processadores em uma mesma linha são equivalentes, ou seja, são da mesma “geração”:
Empresa Fabricante
INTEL AMD
Observações Importantes
Pentium II até 300
MHz, Celeron até
900 MHz e Pentium
III até 1,0 GHz
K6 II até 500 MHz,
Duron até 1,6GHz e
Athlon até 1,6GHz
Processadores que ainda hoje são encontrados em PCs que
desempenham funções simples, onde não é exigido grande processamento.
Embora antigos, ainda servem para muitas atividades (controle de estoque,
notas fiscais, etc.)
Celeron até 2,0 GHz
e Pentium IV 2,4
GHz
Athlon XP até 3000+,
Semprom até 3000+
Processadores mais encontrados em PCs caseiros e de escritório.
Atividades que precisam de maior desempenho, podem ser feitas em
máquinas com esses processadores (editores de textos e imagens,
planilhas, acesso à internet e à intranet da empresa, outras atividades que
precisem de um PC não muito antigo).
Celeron D, Pentium
IV HT, Pentium D
Dual Core, Pentium
Core 2 Duo, Extreme
Semprom 64, Athlon
XP 64, AthlonX2,
Athlon FX, Xeon e
Opteron
Esses processadores são os TOPs de hoje em dia. São usados onde
é necessário alto desempenho (servidores de arquivos, da rede ou da
internet, edição de imagens complexas, conversão de vídeos, jogos 3D de
última geração, tarefas muito complexas, etc.)
Em concursos públicos, raramente veremos comparações entre Processadores concorrentes (como por exemplo,
comparar o PENTIUM D Dual Core com o ATHLON XP 64, seria criar uma questão difícil de responder, portanto, se evita isso).
Mas é possível comparar o PENTIUM D Dual Core com o CELERON pois são do mesmo fabricante (o primeiro é superior ao
segundo). Para saber a “ordem” dos mais “fortes”, analise a tabela. Ela começa dos mais “fracos” para os mais “robustos”.

2) Na mesma configuração acima, onde aparecem 64MB, 256MB e 512MB, estas são as quantidades de memória
RAM dos computadores acima citados. Quando mais memória RAM, mais “livre” será executado o trabalho no seu
computador, tornando-o um pouco mais rápido. (existem vários tipos de memória RAM, mas esse nível de conhecimento, como
as diferenças entre elas não são cobradas em concursos).
3) 10GB, 40GB e 160GB, apresentados nas configurações anteriores, apontam as capacidades de armazenamento
dos HDs (Discos Rígidos daquelas máquinas). Um Disco Rígido maior não afeta, de maneira substancial, a velocidade de um
computador, mas permite que se possa armazenar mais dados de forma permanente.
4) No primeiro computador temos uma unidade leitora de CDs que trabalha com uma taxa de transferência de 50X (50
vezes 150Kbps). Já a unidade do segundo computador é leitora de DVDs e gravadora de CDs (combo) e no terceiro
computador temos um leitor e gravador de CDs e DVDs.
5) O primeiro PC tem um modem 56Kbps. Ele permite a comunicação de dados através de uma linha telefônica
convencional. O segundo computador da listagem apresenta uma Placa Ethernet 10/100, que é uma placa de rede. Permite
que o computador se conecte a outros através de uma rede local ou à Internet Banda Larga (usando cabos específicos,
chamados Cabos de Rede). O terceiro micro apresenta uma Placa Ethernet 10/100/1000, que tem as mesmas funções da
placa do segundo computador, porém atinge maiores velocidades.
6) Placa de vídeo é o nome dado ao equipamento que recebe os dados do processador e os “desenha” no monitor. Os
2 primeiros PCs citados acima usam vídeo onboard, onde a memória usada é compartilhada pelas memórias “espetadas” na
placa-mãe. O último computador usa uma placa de vídeo aceleradora AGP offboard (ideal para programas e jogos que usam
recursos de 3D) com 128MB de memória de vídeo.
7) O Monitor é apenas o equipamento que apresenta os dados para o usuário. Ele não influencia na velocidade do
computador, ele só exibe a imagem de uma forma melhor de acordo com o modelo (mais ou menos brilho, maior ou menor
resolução, etc.). Portanto, um monitor de 17” (17 polegadas – tamanho da diagonal do monitor) não é mais “rápido” que um de
14”.
Tipos de Mídias mais comuns
CD-ROM e DVD-ROM - É a mídia que já vem de fábrica com as informações gravadas, seja um CD ou DVD de jogo,
ou de programa, ou até mesmo um CD de música. Estes discos não podem ser modificados, portanto seu conteúdo vai
permanecer sempre o mesmo, mesmo quando inseridos em equipamentos que permitam a gravação em CDs e/ou DVDs.
CD-R e DVD-R - São as mídias vendidas nas lojas como “Virgem”. Estas mídias possuem uma “capa” de resina que
permite que sejam gravados uma única vez. As mídias desse tipo não podem ser regravadas, pois a película de resina é
queimada durante sua gravação. CD-R é a sigla para CD Gravável. O mesmo vale para o DVD-R.
CD-RW e DVD-RW - São as mídias que podem ser gravadas diversas vezes. Podem ser gravadas e, quando
necessário, serem apagadas para serem gravadas novamente. CD-RW significa CD Regravável. O mesmo vale para o DVDRW.
OBS: Os CD-R, CD-RW, DVD-R e DVD-RW só podem ser gravados em equipamentos que permitam tal operação.
Esses equipamentos são conhecidos genericamente como gravadores de CD e gravadores de DVD.
Tipos de Impressoras
Impressora Matricial - É uma impressora que utiliza uma matriz (conjunto) de agulhas que pressionam uma fita de tinta
contra o papel. Essa é a única impressora atual que imprime por contato (tocando no papel), portanto ela permite a impressão
de várias vias carbonadas (papel carbono).
Impressora Jato de Tinta - É uma impressora que imprime utilizando-se de cartuchos cheios de tinta que “cospem” tinta
no papel. Não há contato físico da cabeça de impressão com o papel.
Impressora Laser - Utiliza um canhão que dispara um feixe de laser num rolo imerso em pó que serve de tinta (este pó
chama-se toner). A parte impressa no rolo se “prende” ao papel, por meio de processos químicos. Neste tipo de impressão
também não há contato da cabeça de impressão com o papel.
Plotter ou Plotadora - Nome dado às impressoras de grande porte (que são usadas para imprimir plantas baixas de
apartamentos e casas em engenharia e arquitetura). Essas impressoras têm uma área lateral muito grande, o que permite a
impressão de páginas muito largas, ideais para as plantas nas quais são impressas. Atualmente já existem plotters que
imprimem como as impressoras Jato de Tinta.
Multifuncional – Combina as características de uma impressora (jato de tinta ou laser são as mais comuns) com um
scanner integrado. Muitas vezes ainda tem a função de fax, quando apresenta conexão com uma linha de telefone através de
um modem.

SOFTWARE – A PARTE LÓGICA DO COMPUTADOR
Nosso computador é um equipamento físico completo, cheio de partes interligadas que formam um conjunto harmônico
e funcional e, por isso, não necessita de mais nada, certo? Errado! A “máquina” em si está completa, mas não tem “alma”. Ela
está funcionando como um corpo morto, que não possui conteúdo vivo para fazer ele funcionar. De que adianta ter um corpo
se não sentimos, pensamos, lembramos, imaginamos, calculamos? Da mesma forma como nesta analogia espiritualista, o
nosso computador funciona.
Todas as partes físicas do computador são chamadas de Hardware, mas que não funcionam se não estiverem
associados a um Software (toda a parte lógica, gravada nos discos, que faz o computador funcionar).
Software é todo e qualquer conjunto de instruções (ordens) que o computador executa. Seja um programa para fazer
cálculos de engenharia, até um simples calendário que apresenta as datas na tela do computador.
Arquivos e Pastas – A Organização Lógica dos Discos
Todo e qualquer software ou informação gravada em nosso computador será guardada em uma unidade de disco, que
vimos anteriormente (HD, Disquete, CD, Pen-Drive, etc..). Essas informações só podem ser gravadas de uma forma: elas são
transformadas em arquivos.
Não se preocupe: Arquivo é apenas a nomenclatura que usamos para definir Informação Gravada. Quando digitamos
um texto ou quando desenhamos uma figura no computador, o programa (software) responsável pela operação nos dá o direito
de gravar a informação com a qual estamos trabalhando e, após a gravação, ela é transformada em um arquivo e colocada em
algum lugar em nossos discos. Essa é a operação que chamamos de salvar um arquivo.
Está bem! OK! Até aqui, nenhum problema, não é? Mas em que lugar exatamente esse arquivo é gravado nos discos?
No momento da gravação, ou seja, após solicitarmos o comando salvar, o computador nos pede duas informações para
prosseguir com o salvamento: O nome do arquivo e a pasta (diretório) onde ele será salvo.
Pasta é o nome que damos a certas “gavetas” no disco. Pastas são estruturas que dividem o disco em várias partes de
tamanhos variados, como cômodos em uma casa. Uma pasta pode conter arquivos e outras pastas. As pastas são comumente
chamadas de Diretórios, nome que possuíam antes.
Lembre-se bem: Pastas são “gavetas”, arquivos são “documentos”. Portanto, nunca vai haver um arquivo que tem uma
pasta dentro. As pastas guardam os arquivos e não o contrário! Os arquivos e as pastas devem ter um nome. O nome é dado
no momento da criação. A Regra para nomenclatura de arquivos e pastas varia para cada Sistema Operacional. No Windows,
que vamos estudar neste material, os nomes podem conter até 256 caracteres (letras, números, espaço em branco, símbolos),
com exceção destes / \ | > < * ? : “ que são reservados pelo Windows.
Os arquivos são gravados nas unidades de disco, e ficam lá até que sejam apagados. Quando solicitamos trabalhar
com um arquivo anteriormente gravado (esse processo chama-se abrir o arquivo), o arquivo permanece no disco e uma cópia
de suas informações é jogada na memória RAM para que possamos editá-lo. Ao abrir um arquivo, pode-se alterá-lo
indiscriminadamente, mas as alterações só terão efeito definitivo se o salvarmos novamente. Quando salvamos um arquivo
pela segunda vez em diante, ele não nos solicitará mais um nome e um local, isso só acontece na primeira gravação.
Sistema Operacional
Todo computador precisa, além das partes físicas, de programas que façam essa parte física funcionar corretamente.
Existem vários programas para várias funções, como digitar textos, desenhar, calcular, fazer mapa astral, e muitas outras...
Para poder utilizar os programas que têm função definida (como os citados acima), é necessário que o computador tenha um
programa chamado Sistema Operacional. O S.O. (abreviação que vamos usar a partir de agora para substituir Sistema
Operacional) é o primeiro programa a “acordar” no computador após o BOOT, ou seja, quando ligamos o computador, o S.O. é
automaticamente iniciado, fazendo com que o usuário possa dar seus comandos ao computador. Entre as atribuições do S.O.,
estão: o reconhecimento dos comandos do usuário, o controle do processamento do computador, o gerenciamento da
memória, etc. Quem controla todos os processos do computador é o sistema operacional, sem ele o computador não
funcionaria.
Existem diversos tipos e versões de Sistemas Operacionais no mundo, entre eles podemos citar, para conhecimento:
Windows XP, NT, 2000, 98, 95, Linux (Várias distribuições), Unix, Netware, OS2, MacOS, entre outros.
Processo de Inicialização do Computador (BOOT)
No momento em que ligamos o computador, um chip chamado BIOS (Sistema Básico de Entrada e Saída) acorda. A
função dele é apenas ligar o resto do computador, fazer um diagnóstico dos componentes existentes, e por fim, chamar o S.O.
para o trabalho.
A BIOS é um tipo de memória ROM (Memória Somente para Leitura). Isso significa que todo o conteúdo da BIOS já foi,
na fábrica, gravado neste chip e não pode ser mais alterado. Uma memória do tipo ROM só pode ser lida, utilizada, mas seu
conteúdo não pode ser alterado pelos usuários. Um programa gravado em uma memória ROM é chamado de Firmware. Logo
que o sistema operacional é “chamado” pela BIOS, ela deixa de funcionar (volta a dormir) e ele é carregado de onde estava
gravado para a memória RAM. O S.O. é gravado em alguma unidade de disco, na forma de arquivos. Só para se ter uma idéia,
o sistema Windows XP ocupa cerca de 2 GB de informação. Responda-me você, caro aluno: Onde o Sistema Operacional tem
que estar gravado para que possa, toda vez que ligarmos o micro, ser carregado para a RAM? Se a resposta foi Disco Rígido
ou HD, você está absolutamente certo.
Obs: Existem formas de se utilizar o S.O. completo ou somente algumas de suas ferramentas em Disquetes, CDs,
DVDs e Pen-Drives, porém o mais comum é utilizar esses meios como unidade de armazenamento de programas e
principalmente documentos (planilhas, textos, musicas, videos, etc.). O HD é a unidade de disco mais comum para se deixar o

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